O dia internacional da mulher, relembra todas as mulheres que lutaram pela igualdade de direitos e de oportunidades. A passagem desta data levou-nos a olhar para o papel da mulher na perfumaria, tantas vezes musa e quase sempre cliente alvo dos perfumes. Esta é uma area tradicionalmente dominada por homens. Sendo a i-sensis uma empresa fundada por mulheres e onde a perfumista é uma mulher. Este é um assunto que conhecemos de perto.
Apesar de ser ainda um mundo muito dominado por homens as mulheres assumem cada vez mais papeis de destaque como podemos perceber neste artigo da Josephine Fairley co-fundadora da The Perfume Society  escrito para o The Telegraph.

 

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Josephine Fairley


“No mundo dos perfume, o ‘teto de vidro’ bem que pode até ser de cristal de Baccarat,firmemente cravado no seu lugar. O papel de perfumista era na sua maioria assumido por homens, muitas vezes transmitido de geração em geração – especialmente em Grasse, o “coração” da perfumaria, onde os nomes de família são sempre os mesmos, aparecendo uma e outra vez.

Mas ao contrário do que aconteceu na Chanel – onde a estrela em ascensão Olivier Polge se juntou a seu pai, o “nariz” Jacques – em outros lugares já se ouve o agradável som tilintante dos fragmentos desse teto de cristal a despedaçar-se.

 


Josephine Catapano e Germaine Cellier (Fracas / Vent Vert) foram as pioneiras que abriram o trilho em meados do século XX, mas não passavam de exceções do seu tempo. No entanto, é encorajador que finalmente na ISIPCA – a escola de Paris de perfumaria – agora há mais estudantes do sexo feminino que do sexo masculino, e que um número cada vez maior de fragrâncias são criados por mulheres para as mulheres. (Embora às vezes, é claro, também para os homens.) As mulheres perfumistas já trabalham para as grandes casas da perfumaria como Hermés (Christine Nagel), Prada (Daniela Andrier), Jo Malone (Marie Salamagne) ou Cartier (Mathilde Laurent).”

 

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