Esta semana realizou-se a CES (Consumer Electronics Show) em Las Vegas. Nesta feira são anunciados os novos gadgets a lançar no mercado. É também nesta feira que são muitas vezes revelados os protótipos dos aparelhos que vão fazer parte do nosso dia-a-dia nos próximos anos.

Muitas novidades foram anunciadas mas ainda não foi desta vez que pudemos ver um protótipo de uma ideia que há mais de 10 anos tem estado na mira dos grandes fabricantes de telemóveis: o telefone que toca as nossas memórias olfactivas.

Uma das mais antigas patentes que refere esta possível aplicação foi submetida há 16 anos (US 6371451 B1). Esta patente era ainda conceptual, em que um sistema de vaporização de fragrâncias poderia ser ligado a um dispositivo electrónico e entre os exemplos de possíveis aplicações figurava o telemóvel.

Nesse mesmo ano a Nokia apresentou uma patente com um conceito arrojado (DE 10065545 A1): ler o “cheiro” de quem liga, transmitir essa informação ao telemóvel do receptor que por sua vez libertaria um cheiro igual. A corrida estava lançada. Desde então várias patentes foram submetidas por Nokia, Sony, Samsung com o objectivo de tocarem as nossas memórias olfactivas utilizando o telemóvel.

Em 2009 a Samsung publicou uma patente (US 7622084 B2) que descrevia com detalhe um telemóvel capaz de libertar fragrâncias específicas dependendo de quem está a ligar. Com esta invenção poderemos identificar quem nos liga sem olhar para o ecrã. A criação deste equipamento parecia estar ao virar da esquina.

Os anos têm passado e muitas patentes têm sido publicadas sobre este tema, indicando o seu interesse. No entanto ainda não foi este ano que na CES foi anunciado o primeiro telemóvel com fragrâncias.

Com um novo ano que se abre pleno de possibilidades, sonhamos que este poderá ser o ano em que será anunciado que haverá um telemóvel capaz de tocar o nosso olfacto.

Saudações perfumadas!

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